quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desejos Proibidos parte 1 by Mister E Man


- Olha lá: Eu sou casada, ouviste?...
Bruuuuum!!!!...
A porta do porta-bagagens do teu carro, onde te tinhas debruçado, cai pesada. Fechada com raiva...
- Só posso dizer que tem bom gosto. É da Victoria's Secret?
A menção explícita a cuequinha que usavas, que descuidadamente se expôs ao te debruçares dentro do carro apanhando pacotes, calou-te por um momento. Com um visível rubor.
Parada à minha frente por um segundo, tu sabes que um pouco de sua intimidade foi vista. E admirada...
A postura discreta - porém declarada - do teu admirador desconcerta-te. Por um instante ficas sem acção, mas recuperas-te logo. Com classe, retomas o caminho rumo ao shopping, como se eu tivesse desaparecido.
Talvez fosse mesmo o melhor. Eu não estava ali naquele estacionamento para seduzir clientes do shopping. Estava fazendo uma ronda de inspecção.
Comecei neste trabalho há cerca de quarenta dias. Tempos difíceis. De gerente de RH, passei por um excruciante desemprego de 7 meses.
Investi um montante de quatro dígitos numa agência de recolocação - outplacement diziam eles... Mas tudo que me conseguiram foi isto: gerente de segurança de um shopping.
Muita responsabilidade, chefiar uma equipa de 150 pessoas, a maioria sem a menor preparação e uma queda de quase 35% nos ganhos salariais.
Tive de engolir.
E lembrar-me sempre que devo ser discreto, afinal, uma reclamação de alguma cliente que julgou sua privacidade - mesmo que provocante... - invadida, seria minha volta ao desemprego.
Pelo menos este emprego permite-me alternar a rotina do escritório com longas caminhadas pelo centro comercial e arredores nas minhas inspecções diárias.
Fui aos poucos convivendo com os detalhes dessa quase cidade que é um local destes.
Meu período preferido é o fim de tarde. Nessa hora surgem as mulheres mais interessantes. No meio das adolescentes que frequentam o shopping, elas destacam-se.
Falo das mulheres maduras, que passaram dos trinta. Conservam a beleza e denotam em cada pequeno detalhe - que a um bom observador não escapa... - uma vivência, de saber e querer ser mulher.
Eu adoro essas caminhadas. Especialmente no verão, onde os dias se prolongam e elas se permitem mais ousadias no trajar.
A maioria passa por lá num momento de compras e devaneios, entre o trabalho e o caminho de casa. Algumas, poucas, parecem buscar algo mais. Vejo-as caminhar lentamente em círculos, já percebi várias vezes que me notavam...
Mas é trabalho, portanto, apenas uma leve pitada de voyerismo e de volta à rotina.
Certo dia uma, um cano de água rebentou. Os reparos foram rápidos, os lojistas, principalmente os da ala de alimentação não chegaram a sofrer com isso. Mas houve outras consequências: toda a ligação dos sistemas de telecomunicações, que passava ao lado daquele cano foi comprometida. A manutenção tentou fazer reparos, mas o resultado foi que daí em diante as linhas cruzadas se tornaram comuns.
Meu telefone directo passou a cruzar com o de uma loja. Bastava tira-lo do gancho e podia ouvir todas as conversas por lá. Cheia de trabalho, a equipa de manutenção colocou-me no fim da fila.
A curiosidade...sempre a curiosidade...
Belo dia tentando usar meu telefone surpreendo o seguinte diálogo:
- Tu és louca, Xana?
- Ah... Vá lá Elisa... Achas que os nossos maridos não fazem isso o tempo todo?
- Isso eu tenho a certeza...
- Pois então: nós também temos o direito de nos divertirmos, não achas? E “olhos não vêm, coração não sente”...
- É, Xana: bem que eu morro de vontade...
- Então: sabes que a Maluca, a Gatinha e a Inês estão nessa e dizem que a coisa em casa melhorou?
- Sério?!
- Pois é Elisa: experimenta entrar naquele chat de SM. Vais descobrir um mundo novo. Toda a gente que começa não larga...
- Vou pensar, Xana, vou pensar...
Não demorei a descobrir quem era esta Elisa: dona de uma das lojas do shopping, ela era nada mais, nada menos que aquela Miss Victoria’s Secret.
Logo descobri que tu e a Xana falavam-se todos os dias entre a uma e meia e as duas da tarde. Religiosamente.
Começaste a contar das tuas experiências no chat de SM. Que te excitavas muito com as fotos que os internautas postavam, tinhas conversado com algumas pessoas. Muita gente inconsequente, outros parecendo indivíduos perigosos. Uns poucos atraíram-te de alguma forma. Mas estes, por alguma coincidência, estavam sempre muito longe. Assim, logo o interesse mútuo cessava.
Não era preciso ser muito perspicaz para entender que estavas totalmente seduzida pela ideia de ousar novas aventuras. Mais que isso, estavas decidida a experimentar esse meio. Faltavam a hora certa, o momento certo, e claro, o parceiro certo.
Mais um pouco e descobri o chat e a hora em que Miss Victoria’s Secret ficava on-line. Claro que tentei achar-te. Mas não te encontrava por lá, entre tantas mulheres que entravam.
Já se passara uma semana de bisbilhotice, eu até, estrategicamente, tinha parado de reclamar com a manutenção, quando ouvi a Xana passar-te algumas dicas.
- Perdes muito tempo à toa. Usa um nick que já diga a que vieste...
- Como assim, Xana?
- O gajo vê que tipo de mulher és, de onde teclas... Essas coisas. Assim não perdes tempo teclando com um tipo para depois descobrires que ele está em no Porto e procura uma ninfeta de 18 anos...
- O que sugeres então?
- Ah... põe assim: “casadasub,32,MG”. Tá tudo aí, quem és, idade e onde estás. Só te vão procurar quem estiver realmente afim e disponível...
- Boa: vou experimentar!
Foi imediato. Ainda naquele fim de tarde – já sabia o teu horário – encontrei “casadasub” no chat.
Foi algo engraçado. Por brincadeira, só para ver no que daria, usei o nick de “Chefe Mister E Man”. E parece que deu certo. Mesmo porque, todos aqueles dias de bisbilhotice me deram uma enorme vantagem.
Elisa, minha “casadasub”, ia sempre impressionada pela forma como eu parecia conhecer os segredos dos seus devaneios secretos. O que eu não houvera ainda descoberto, foste-me revelando aos poucos.
A tua fantasia principal, que deve ter sido elaborada por anos era esta: ser dominada em lugar público por alguém que não visses o rosto. Querias servir a um SENHOR desconhecido.
No início das nossas conversas, tinhas pruridos em usar as palavras. Com o tempo foste soltando e acabaste fazendo a confissão com todas as palavras:
- Quero ser possuída de um desconhecido!...
Claro que ela sabia que era uma fantasia perigosa, difícil de se realizar sem riscos.
Mas o desejo, ah... o desejo...
Encontro assim, com alguém que nunca se viu, demanda uma certa dose de coragem. O bom senso manda que se tente estabelecer uma relação de confiança mútua. Isso leva algum tempo.
Devido a isso, demoramos mais dois meses nessa fase. Primeiro e-mails, depois telemóveis. E antes que finalmente reparassem a minha linha de telefone, ainda pude surpreender-te fazendo essa confissão à Xana:
- Amiga, ontem masturbei-me como uma adolescente, as coisas que ele me fala estão me deixando louca de tesão...
Conclusão: todas, Miss Victoria’s Secret, casadasub e Elisa estavam prontas.
Ligo para ti e digo-te o que aconteceria na manhã do dia seguinte.
- Amanhã? Tens a certeza? – podia ouvir tua respiração arfar...
- Amanhã sim... Quero-te nesse Shopping às nove da manhã. Quero-te de saia, saltos altos. Sem cuecas, ouviste?
- Como vou sair de casa sem cuecas, SENHOR?
- Não me interessa! Ou então tira-a na casa-de-banho do shopping. Quero-te assim às nove, ok? Não esqueças de levar uma lanterna na bolsa.
- Lanterna p’ra quê?
- Vais precisar. Amanhã vais saber...
- Ok, SENHOR... ai...por favor, promete-me que não me vais deixar cheia de marcas, eu sou casada...
- Não te preocupes, querida. Costumo cuidar bem dos meus brinquedos...
O telefonema terminou com um longo suspiro teu...
No dia seguinte, ligo às nove:
- Estás pronta?
- Nunca estive tão pronta, SENHOR!...
- Óptimo! Mantém o telemóvel ligado e desce as escadas dos estacionamentos inferiores.
Fiquei acompanhando os teus passos pela escada, até que ouço que chegou ao terceiro nível.
- SENHOR, por que estou aqui? Está fechado, este piso só abre de tarde...
- Olha para o extintor à tua esquerda. Procura uma chave colada com fita-cola e abre a porta...
- Achei, SENHOR...estou abrindo...
- Vais abrir bem mais que essa porta!
- Tudo que ordenar, SENHOR. O que faço agora?
- Segue em frente!
- Está completamente escuro!
- Usa a lanterna que te mandei trazer...
- Ok. E agora?
- Segue em frente até encontrares um Escort velho estacionado...
- SENHOR, não tem ninguém aqui!
- Com medo?
- Sim!
- Quer desistir?
- NÃO!!!!!!!!!!!
Esse “não” foi resoluto, acompanhado da tua respiração arfante. Controlada à distância, caminhas até encontrar o carro velho, estacionado num nicho ainda mais escondido, dentro daquela total escuridão. O teu caminhar ecoava pelo ambiente vazio, compondo com tua respiração pesada.
Frente ao carro, mandei-te abrir o porta-bagagens, que estava previamente destrancado.
- Estás a ver um par de algemas?
- S...ssssim...
- Sabes o que fazer...
- SENHOR! Elas estão presas no encosto do banco traseiro!
- E depois? Vais desistir?
- Não! NÃO!!!
- Então liga o alta-voz do teu telemóvel, algema-te. E desliga a lanterna...
- Cumpriste as ordens?
- S. sssim SENHOR. Está muito escuro, estou com muito medo...
Eu faço-te esperar um pouco, para que o tempo tempere ainda mais...
Então sigo ao teu encontro. Para me localizar, uso o meu telemóvel, voltando o facho para as marcas de estacionamento no chão. Caminho devagar, sola de borracha que não faz ruídos. Não vais perceber quando chego. E ao me sentires perto, não me vais ver...
- SENHOR, estou aqui ao teu dispor...
- Estás pronta? É a tua ultima chance desistir...
- Eu quero muito, SENHOR, quero muito mesmo...
A forma como disseste a última frase foi inequívoca. Só uma mulher tomada de muita excitação teria aquelas inflexões de voz...
The show must begin...
Ergo a tua saia, deixo o teu rabo – delicioso – ao relento. Naquela posição, o teu sexo fica exposto. Um facho de luz ilumina a tua excitação escorrendo...
Guardo o telemóvel no bolso. Mais que a visão, agora serão outros sentidos que nos comandarão.

Vibro a primeira palmada na tua nádega tão macia.
- Pronta para seres possuída por um desconhecido?
- Pronta para ser tua, SENHOR!...
- Minha o que? – as palmadas seguem-se...
- Tua puuuuuuuuuuutaaaaaaaaaaaa, SENHOR... Fode-me! Sou toda tua!
Definitivamente, agora sim, estavas pronta. Aquela mulher séria do quotidiano não entrou naquele estacionamento vazio e escuro.
Ali estava uma escrava, livre, como só as escravas são, para viver sem medos ou censuras todos os seus desejos.
Passeando minhas mãos pelo teu corpo, sentia como a tua pele estava arrepiada, como estavam rígidos os bicos dos teus seios, como a tua carne tremia, na expectativa dos próximos momentos.
O que se seguiu então é mais que óbvio. Despi-me. Confesso que poucas vezes na vida me vi com uma erecção como aquela.
Segurei-te pela cintura e penetrei-te.
Profundamente...
Sabendo que estava numa enorme área pública, totalmente vazia e sem ninguém, libertaste-te totalmente. Gemeste, gritaste de prazer. Parece que ouvir os ecos dos teus gritos de tesão te excitavam mais ainda, fazendo-te aumentar o tom...
O teu gozo veio logo. A tua excitação já vinha de longe...
Mas o teu SENHOR ainda não havia terminado.
- Quero tudo a que tenho direito!
Entendeste muito bem o que quis dizer:
- SENHOR, eu nunca fiz isso!
- Mas uma puta faz...
Antes que as tuas objecções continuassem, uma pequena sessão de novas palmadas acalmam-te.
Um minuto de silêncio e então lubrifico meus dedos na tua vulva. E assim, preparo a tua entrada mais proibida.
- SENHOR! Vais comer mesmo o meu cuzinho?
- Alguma dúvida?
Sem mais diálogos, os dedos saem, cedendo lugar a um membro ávido por te penetrar fundo. Tal como eu esperava, a entrada não foi tão difícil. Ou estavas a fazer teatro sobre nunca teres feito sexo anal, ou então já tinhas “treinado” muito com algum consolo de sex-shop. Depois de aguardar um pouco para que se abrisse, enfiei tudo...
O teu corpo estremecia-se todo. Em dada altura, ficou claro que se adaptara ao momento, não sentias nenhum desconforto. Estavas sim sentindo prazer, muito prazer. Provar o sabor do proibido levava a tua excitação ao máximo. Passaste a gemer, gritar de novo. Sem que tivesse que te ordenar, começaste a rebolar, querendo tirar o máximo de prazer dessa penetração.
Mas dessa vez o tom da tua voz estava diferente. Parecia mais rouco, como se viesse mais do fundo de teu ser.
Presenteaste-me com um gozo inesquecível! Ao me sentir jorrando dentro de ti, tiveste um gozo também que durou muito, expresso num verdadeiro urro de leoa.
Um “ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh” que preencheu todo o ambiente.
Vesti-me e beijei-te.
- Para uma primeira vez, foi óptimo...
Estavas toda mole, quase que desfalecida, relaxando sobre o porta-bagagens, quando me fui afastando, partindo.
- SENHOR, vais deixar-me aqui?
- Aguarda instruções!...
- SENHOR!
- SENHOR!
- SENHOR!...
Seus gritos vão sumindo no vazio, à medida que me afasto.
Saio de lá para iniciar meu dia de trabalho. Meus funcionários hoje se beneficiarão do óptimo humor do chefe...
Uns dois minutos só no escuro são suficientes. Uma vantagem de ser gerente de segurança é ter acesso a todo tipo de “gadgets”, traquitanas que os fornecedores sempre cedem para testarmos. Tiro um controle remoto do bolso. Um clique e a garra que prendia as algemas dentro do porta-bagagens do carro solta-se. Outro clique e uma luz no porta-bagagens acende-se.
Ligo para o teu telemóvel.
- As chaves das algemas estão coladas bem à tua frente. Achaste?
- Achei... MAS COMO É QUE ME DEIXASTE ASSIM AQUI DESTA MANEIRA??? COMO?....
- Ok! Se não gostaste não nos encontramos mais...
- NÃO, ESPERA!!!...É que deste-me um enorme susto!...
- Um bom susto potencia a tesão...
- Seu safado! – Agora ris...
- Como te disse: estás sempre livre para desistir de tudo...
- Esta semana vou estar muito ocupada. E na semana que vem, pode ser?
Pelo telefone, somos ambos cúmplices de uma saborosa gargalhada. Mas antes que desligue, tu cobras-me, certamente fazendo beicinho:
- Eu ainda não te vi! Não pode continuar assim...
- Quem sabe me vês antes que imaginas...
Desligo. Naquela tarde, faço minha ronda predilecta pelo Shopping. Passo pela área de alimentação quando te vejo a vir na minha direcção, saindo de um café. Vestes a mesma saia da sessão matutina. Mas certamente agora com meias e cuecas...
A minha intenção é ir ao teu encontro para me apresentar. É mais do que hora para que a dama conheça, finalmente, o cavalheiro que pela manhã esteve tão pungentemente dentro dela.
Mas antes que me aproxime, um grupo de 3 mulheres surge. Provavelmente são tuas clientes e começam a conversar.
Deixo a apresentação para mais tarde, claro. Viro-me e sigo a minha ronda. Mas como os pilares à minha frente são revestidos de espelhos, vejo o teu reflexo.
Tu olhas-me. Mordendo os lábios...
Escrito por Mister E Man

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