... Dobrei a esquina e aguardei um pouco na expectativa de que aquelas peruas engalanadas com a cara coberta de base se fossem embora rapidamente. Pelo reflexo de uma das montras via a tua expressão... um sorriso amarelo e enfadado... uma busca incessante por todos os corredores... um mexe e remexe no telemóvel... Certamente que já sabias quem eu era, juntaste as peças do puzzle e descobriste a identidade do teu SENHOR, o teu Homem Mistério... Prova que és inteligente e isso é sempre um sex-appeal para mim.
Acabei por me enfadar de estar à espera, afinal já estava no horário de trabalho e um dos meus colegas podia passar por ali e estranhar. Ou não! Afinal essa era uma das minhas funções, passear pelo shopping. Mas fizesse eu o que fizesse, não me saías da cabeça... o teu perfume delicado... os teus cabelos castanhos, meio aloirados... as curvas voluptuosas e acentuadas dos teus seios... do teu rabo... O meu coração acelerava só de lembrar os bons dias que aquelas nádegas me tinham proporcionado naquela manhã. Mas aquele encontro fugaz serviu apenas para abrir ainda mais o apetite, ao invés de resfriar a tensão acumulada dos últimos dois meses de conversa por mail e telefone. Tinha que te ter novamente... e tinha que ser naquele dia!
Já sabia que gostavas de locais insólitos ou públicos, já tínhamos falado sobre isso na net. Lembrei-me do sítio perfeito para um pic-nick nocturno. Restava apenas dar-te as instruções, escritas desta vez. Passei pela papelaria mas nenhum dos cartões me pareciam apropriados para a ocasião... “Parabéns!”, “Desejo-te as melhoras”, “É uma menina, Parabéns”...
- Naaahhhhh, nada disto! – pensei em voz alta.
Acabei por comprar um envelope simples, branco e escrevi:
“Minha cara e doce Elisa: Tentei falar contigo hoje ao inicio da tarde, mas três das tuas clientes meteram se no meu caminho. Aguardei um tempo mas vi que não estarias disponível para mim tão cedo. Tenho uns assuntos a tratar, mas gostaria de falar contigo ainda hoje. Vem ter comigo as 22h 30m a estrada da Ponte Nova, passas a fonte e duas ou três curvas mais a frente eu estarei lá a tua espera . Confirma que vens com um sms simplesmente a dizer SIM até as 20h.Aguardo te . Beijo te ardentemente Pedro, o teu Chefe Mister E ManP.S .- traz sobremesa, eu levo a bebida. “
Fechei o envelope, troquei de roupa pois ia sair mais cedo e passei pela tua loja, não sabendo muito bem o que dizer. Se não lá estivesses, deixava o envelope com a empregada. Se estivesses... deixava o envelope na mesma, não ia fazer este convite na frente da rapariga. Dobro a esquina, respiro fundo... outra vez... outra vez... engulo em seco e entro por ali a dentro.
- Boa tarde! Posso em que o posso ajudar? – perguntou-me a rapariga da loja.
- Olá, boa tarde... Procuro a D. Elisa.
- Ela não está de momento...
- Óptimo! – pensei em voz alta.
- Como?
- Errrr, nada nada. Pedia-lhe então o favor de lhe entregar este envelope, ela sabe o que se trata. – tentando disfarçar o meu nervosismo. A rapariga intrigada, aceitou-o. Ao sair da loja, viro-me para trás e sublinhei:
- Por favor não se esqueça de o entregar ainda hoje, é muito importante!
E lá fui a mais uma entrevista de emprego na minha área. Desde que assumi funções no shopping que tento desesperadamente sair de lá, se bem que agora tinha razões mais que suficientes para prolongar a minha estadia por mais algum tempo. A entrevista não correu lá muito bem, estava com a cabeça noutro sítio, mas que se lixe. Fui a casa tomar um banho e deitei-me na cama enrolado com a toalha e telemóvel na mão à espera... à espera... já passavam das 20h e nada... “Ok, só vou esperar mais meia hora”. Estava pronto a resignar-me que iria passar uma noite mais fria do que estava à espera eis quando, às 20:13, o tão esperado toque de mensagem fez-se ouvir. Remetente: Miss Victoria’s Secret, e a mensagem dizia: “SIM!”
Até pulei de contentamento, o nosso encontro nocturno prometia ser memorável...
Às 22:03h já lá estava eu, à espera, impaciente. Tinha desligado o telemóvel com receio que tu me contactasses para desmarcar. Assim, se visses que estava desligado talvez tivesses pena de mim e fosses ao local combinado na mesma. Pelo menos tinha a oportunidade de me encontrar contigo uma vez mais fora do shopping.
22:05h... “Bolas como o tempo custa a passar” pensava com os meus botões... Não percebo muito de vinhos, apenas sei o que gosto, mas uma vez um amigo meu disse-me “O belo do Lambrusco fica sempre bem”... resolvi arriscar. 22:10h... “Será que ela vem?” Imensas coisas me passaram pela cabeça, revi todos os pormenores daquela manhã... “Será que fui demasiado hardcore no estacionamento?” Nunca fui muito adepto do S&M, prefiro dar e ter prazer ao invés de provocar dor mas como tinhas entrado naquele chat pensei “Porque não experimentar?”... Daí que tenha pensado neste encontro como algo mais romântico mas ao mesmo tempo excitante por ser num local público.
22:17h... Uns faróis ao fundo... “Será ela?” Saí do carro para a receber mas... O carro acelerou ainda mais quando me viu. Pudera, um tipo sozinho no meio do pinhal àquelas horas... Já começava a desesperar... Encostei-me no capô do carro, já nem conseguia estar sentado...22:25h... Um carro aproximou-se devagar e parou junto a mim. Eras tu, tinha a certeza. Levantei-me, aproximei-me e esperei que saísses do carro... Não sabia o que fazer com as mãos, punha-as nos bolsos, cruzava os braços... Tu demoras uma eternidade à procura de qualquer coisa no porta-luvas e finalmente...
- Miss victoria ´s secret…., subcas32mg…….. Elisa…. Boa noite..
- SENHOR Pedro…, chefe Mister E Man …….. boa noite..
O sorriso foi inevitável e reconfortante... Mas nem sabia o que dizer... Foste tu quem quebrou o gelo...
- Desculpa mandar-te a mensagem depois da hora, mas não abri a carta mais cedo.. pensei que fosse outra coisa.. alias, nunca imaginei qu……
- Não faz mal.. eu escrevi oito horas mas o prazo era oito e um quarto .. depois dessa hora desligaria o tlm caso tivesses respondido ou não... – mentira que por ela esperava até à dez se fosse preciso.
- Ahahahah, parece que me conheces bem... mas olha, e seu eu tivesse dito “não”?
- Não dirias...
- Porquê? Poderia ter dito...
- Mas não, não era opção... só o sim... lembra-te de quem é o senhor... – “mantêm-te firme” pensei eu.
- Se tinhas a certeza que eu viria, porque desligaste o tlm?
- Para não te dar hipótese de ligares a desmarcar...
- Aahahahah – ela soltou uma gargalhada o que revelou que estava mais descontraída.
- Trouxeste o meu pedido? – perguntei-lhe.
Tu olhaste-me com estranheza...
- A sobremesa... trouxeste a sobremesa? – repeti.
- Ah sim, trouxe gelado de morango... gostas?
- É da carte d´or?
- Sim, claro... - “Amour for strawberry - Como raio é que ela adivinhou?”, pensei eu.
-É o meu preferido.. that´s my girl.. vamos comer isso então.. trouxe Lambrusco, não sei se gostas e se combina com o gelado, mas pareceu me bem... – espero que a sugestão do Xico dê bons frutos.
- Lambrusco... o famoso Lambrusco... também não sei se combina, mas vamos ver então... se não resultar bem, eu pergunto uma sugestão melhor ao meu mano, ele percebe dessas coisas gastronómicas...
Sentámo-nos à mesa lado a lado e a conversa começou a fluír com naturalidade... Falámos sobre tudo excepto o episódio da manhã... Havia uma estranha sintonia entre nós que já tinha reparado nas conversas por telemóvel... Como se nos conhecesse-mos há anos, porém éramos perfeitos estranhos que apenas se conheciam em carne e osso há poucas horas. E mais uma coisa em comum, o pecado da gula, pois sem dar-mos conta acabámos com a nossa iguaria.
- Olha acabou – disseste enquanto lambias a colher de uma maneira que despoletou em mim o desejo... e de repente lembrei-me do intuito do nosso encontro...
- Não, ainda tens um bocadinho aqui o canto da boca...
Pegaste no guardanapo para o limpar mas eu...
- Deixa.. eu limpo..
Com o dedo indicador rocei aqueles lábios carnudos, limpei-te o canto da boca e direccionei-o para mim para aproveitar o último restinho daquele gelado misturado com o teu sabor, mas tu antecipaste-te...
- Não, esse é meu...
Meteste o meu dedo na tua boca e começaste a lambê-lo lançando-me um olhar guloso. Aquela língua tentadora estava a causar-me uns calores fora do normal, pois a noite estava mesmo fria. Mergulhei o dedo novamente na taça à procura de mais um restinho e pintalguei a ponta do teu nariz... os teus lábios daquela substância clara, doce e cremosa. Num ápice tentas m*****-me o dedo. “Hmmm, selvagem!” – pensei.
Apoderaste-te dele novamente e recomeças a lambê-lo... lentamente... delicadamente... em círculos.... introduziste-o na tua boca e chupaste-o de uma maneira muito sensual... hmmm, que boca quente... Estavas a levar-me à loucura. Olhavas para mim com desejo... paixão... tesão! Apesar do frio, tinhas um decote arrojado que permitia vislumbrar os teus seios voluptuosos e apetecíveis... Tirei o casaco e começaste a despir-me a camisa, primeiro lentamente, mas por fim com uma fome de leoa que até a rasgaste.
- Calma Elisa, calma...
Jogaste o dedo ao resto do gelado e começaste a pincelar os meus mamilos... primeiro o esquerdo... depois o direito... beijaste-me o peito suavemente e a tua língua fazia maravilhas nos meus mamilos sensíveis e arrepiados. Mas é booooooom... muito bom! Comecei a não conseguir controlar os meus gemidos quando começaste a chupá-los. e a dar-lhes trincadinhas. Com o resto do gelado já derretido derramaste-o pelo meu tórax, abdómen e umbigo e a tua língua iniciou o seu percurso descendente. Apesar do frio, o meu corpo estava quente... tão quente que já suava da excitação e o sal do meu suor misturadas com o doce do gelado aguçava ainda mais o teu querer.
- É bom? Gostas? – perguntei.
- Adoro Fofinho!
Aí estava o ingrediente em falta para me deixar ir... Fechei os olhos na antecipação de sentir a tua boca no meu pénis rijo e húmido de tanto desejo. Estava tão duro que até já doía devido à falta de espaço nas calças. Desapertei-as e peguei no gelado para derramar o que restava no “local do crime” mas... Merda! Tinha acabado todo!
A minha expressão de pânico não durou muito pois tu nem te importaste com isso... apenas sorriste, ajoelhaste-te e começaste a lamber toda a zona envolvente... devagar, bem devagar... Acariciei os teus longos cabelos e tu gemeste com esse pequeno miminho. A tua língua continuava o seu trajecto pela minha barriga...
- Ssssssttt... – foi o som que produzi quando deste um mordidela na minha barriga.
Agarraste o meu pau com firmeza como que a testar a força da minha erecção e iniciaste a sua degustação com a pontinha da tua língua. Outra dentadinha na barriga, agora com mais força mas é bom... Olhei para ti e tu lançaste-me aquele olhar matreiro de quem está a aprontar alguma. Puseste o meu pénis de lado e concentraste-te nos meus testículos, lambendo-os delicadamente e sem qualquer pressa... e de repente paraste...
-Hummmmm... não pares, por favor, estava a ser tão boooooommm... Há tanto tempo que não me fazem um oral tão delicioso... please? Pretty please with sugar on top? – implorei-te fazendo aquela carinha de puppy que resulta sempre.
Tu riste-te das minhas tolices e retomaste as tuas carícias às minhas bolas... A rugosidade da tua língua arrepiava-me todo e quando as meteste na boca e as chupaste delicadamente, juro que por pouco não tive um orgasmo logo aí. Finalmente focaste as atenções no meu membro ansioso pelo teu calor. Começaste por lambê-lo uma vez mais mas eu não aguentei a tortura e com as minhas mãos encaminhei a tua cabeça ao seu encontro para o introduzir na tua boca húmida.
Acabei por me enfadar de estar à espera, afinal já estava no horário de trabalho e um dos meus colegas podia passar por ali e estranhar. Ou não! Afinal essa era uma das minhas funções, passear pelo shopping. Mas fizesse eu o que fizesse, não me saías da cabeça... o teu perfume delicado... os teus cabelos castanhos, meio aloirados... as curvas voluptuosas e acentuadas dos teus seios... do teu rabo... O meu coração acelerava só de lembrar os bons dias que aquelas nádegas me tinham proporcionado naquela manhã. Mas aquele encontro fugaz serviu apenas para abrir ainda mais o apetite, ao invés de resfriar a tensão acumulada dos últimos dois meses de conversa por mail e telefone. Tinha que te ter novamente... e tinha que ser naquele dia!
Já sabia que gostavas de locais insólitos ou públicos, já tínhamos falado sobre isso na net. Lembrei-me do sítio perfeito para um pic-nick nocturno. Restava apenas dar-te as instruções, escritas desta vez. Passei pela papelaria mas nenhum dos cartões me pareciam apropriados para a ocasião... “Parabéns!”, “Desejo-te as melhoras”, “É uma menina, Parabéns”...
- Naaahhhhh, nada disto! – pensei em voz alta.
Acabei por comprar um envelope simples, branco e escrevi:
“Minha cara e doce Elisa: Tentei falar contigo hoje ao inicio da tarde, mas três das tuas clientes meteram se no meu caminho. Aguardei um tempo mas vi que não estarias disponível para mim tão cedo. Tenho uns assuntos a tratar, mas gostaria de falar contigo ainda hoje. Vem ter comigo as 22h 30m a estrada da Ponte Nova, passas a fonte e duas ou três curvas mais a frente eu estarei lá a tua espera . Confirma que vens com um sms simplesmente a dizer SIM até as 20h.Aguardo te . Beijo te ardentemente Pedro, o teu Chefe Mister E ManP.S .- traz sobremesa, eu levo a bebida. “
Fechei o envelope, troquei de roupa pois ia sair mais cedo e passei pela tua loja, não sabendo muito bem o que dizer. Se não lá estivesses, deixava o envelope com a empregada. Se estivesses... deixava o envelope na mesma, não ia fazer este convite na frente da rapariga. Dobro a esquina, respiro fundo... outra vez... outra vez... engulo em seco e entro por ali a dentro.
- Boa tarde! Posso em que o posso ajudar? – perguntou-me a rapariga da loja.
- Olá, boa tarde... Procuro a D. Elisa.
- Ela não está de momento...
- Óptimo! – pensei em voz alta.
- Como?
- Errrr, nada nada. Pedia-lhe então o favor de lhe entregar este envelope, ela sabe o que se trata. – tentando disfarçar o meu nervosismo. A rapariga intrigada, aceitou-o. Ao sair da loja, viro-me para trás e sublinhei:
- Por favor não se esqueça de o entregar ainda hoje, é muito importante!
E lá fui a mais uma entrevista de emprego na minha área. Desde que assumi funções no shopping que tento desesperadamente sair de lá, se bem que agora tinha razões mais que suficientes para prolongar a minha estadia por mais algum tempo. A entrevista não correu lá muito bem, estava com a cabeça noutro sítio, mas que se lixe. Fui a casa tomar um banho e deitei-me na cama enrolado com a toalha e telemóvel na mão à espera... à espera... já passavam das 20h e nada... “Ok, só vou esperar mais meia hora”. Estava pronto a resignar-me que iria passar uma noite mais fria do que estava à espera eis quando, às 20:13, o tão esperado toque de mensagem fez-se ouvir. Remetente: Miss Victoria’s Secret, e a mensagem dizia: “SIM!”
Até pulei de contentamento, o nosso encontro nocturno prometia ser memorável...
Às 22:03h já lá estava eu, à espera, impaciente. Tinha desligado o telemóvel com receio que tu me contactasses para desmarcar. Assim, se visses que estava desligado talvez tivesses pena de mim e fosses ao local combinado na mesma. Pelo menos tinha a oportunidade de me encontrar contigo uma vez mais fora do shopping.
22:05h... “Bolas como o tempo custa a passar” pensava com os meus botões... Não percebo muito de vinhos, apenas sei o que gosto, mas uma vez um amigo meu disse-me “O belo do Lambrusco fica sempre bem”... resolvi arriscar. 22:10h... “Será que ela vem?” Imensas coisas me passaram pela cabeça, revi todos os pormenores daquela manhã... “Será que fui demasiado hardcore no estacionamento?” Nunca fui muito adepto do S&M, prefiro dar e ter prazer ao invés de provocar dor mas como tinhas entrado naquele chat pensei “Porque não experimentar?”... Daí que tenha pensado neste encontro como algo mais romântico mas ao mesmo tempo excitante por ser num local público.
22:17h... Uns faróis ao fundo... “Será ela?” Saí do carro para a receber mas... O carro acelerou ainda mais quando me viu. Pudera, um tipo sozinho no meio do pinhal àquelas horas... Já começava a desesperar... Encostei-me no capô do carro, já nem conseguia estar sentado...22:25h... Um carro aproximou-se devagar e parou junto a mim. Eras tu, tinha a certeza. Levantei-me, aproximei-me e esperei que saísses do carro... Não sabia o que fazer com as mãos, punha-as nos bolsos, cruzava os braços... Tu demoras uma eternidade à procura de qualquer coisa no porta-luvas e finalmente...
- Miss victoria ´s secret…., subcas32mg…….. Elisa…. Boa noite..
- SENHOR Pedro…, chefe Mister E Man …….. boa noite..
O sorriso foi inevitável e reconfortante... Mas nem sabia o que dizer... Foste tu quem quebrou o gelo...
- Desculpa mandar-te a mensagem depois da hora, mas não abri a carta mais cedo.. pensei que fosse outra coisa.. alias, nunca imaginei qu……
- Não faz mal.. eu escrevi oito horas mas o prazo era oito e um quarto .. depois dessa hora desligaria o tlm caso tivesses respondido ou não... – mentira que por ela esperava até à dez se fosse preciso.
- Ahahahah, parece que me conheces bem... mas olha, e seu eu tivesse dito “não”?
- Não dirias...
- Porquê? Poderia ter dito...
- Mas não, não era opção... só o sim... lembra-te de quem é o senhor... – “mantêm-te firme” pensei eu.
- Se tinhas a certeza que eu viria, porque desligaste o tlm?
- Para não te dar hipótese de ligares a desmarcar...
- Aahahahah – ela soltou uma gargalhada o que revelou que estava mais descontraída.
- Trouxeste o meu pedido? – perguntei-lhe.
Tu olhaste-me com estranheza...
- A sobremesa... trouxeste a sobremesa? – repeti.
- Ah sim, trouxe gelado de morango... gostas?
- É da carte d´or?
- Sim, claro... - “Amour for strawberry - Como raio é que ela adivinhou?”, pensei eu.
-É o meu preferido.. that´s my girl.. vamos comer isso então.. trouxe Lambrusco, não sei se gostas e se combina com o gelado, mas pareceu me bem... – espero que a sugestão do Xico dê bons frutos.
- Lambrusco... o famoso Lambrusco... também não sei se combina, mas vamos ver então... se não resultar bem, eu pergunto uma sugestão melhor ao meu mano, ele percebe dessas coisas gastronómicas...
Sentámo-nos à mesa lado a lado e a conversa começou a fluír com naturalidade... Falámos sobre tudo excepto o episódio da manhã... Havia uma estranha sintonia entre nós que já tinha reparado nas conversas por telemóvel... Como se nos conhecesse-mos há anos, porém éramos perfeitos estranhos que apenas se conheciam em carne e osso há poucas horas. E mais uma coisa em comum, o pecado da gula, pois sem dar-mos conta acabámos com a nossa iguaria.
- Olha acabou – disseste enquanto lambias a colher de uma maneira que despoletou em mim o desejo... e de repente lembrei-me do intuito do nosso encontro...
- Não, ainda tens um bocadinho aqui o canto da boca...
Pegaste no guardanapo para o limpar mas eu...
- Deixa.. eu limpo..
Com o dedo indicador rocei aqueles lábios carnudos, limpei-te o canto da boca e direccionei-o para mim para aproveitar o último restinho daquele gelado misturado com o teu sabor, mas tu antecipaste-te...
- Não, esse é meu...
Meteste o meu dedo na tua boca e começaste a lambê-lo lançando-me um olhar guloso. Aquela língua tentadora estava a causar-me uns calores fora do normal, pois a noite estava mesmo fria. Mergulhei o dedo novamente na taça à procura de mais um restinho e pintalguei a ponta do teu nariz... os teus lábios daquela substância clara, doce e cremosa. Num ápice tentas m*****-me o dedo. “Hmmm, selvagem!” – pensei.
Apoderaste-te dele novamente e recomeças a lambê-lo... lentamente... delicadamente... em círculos.... introduziste-o na tua boca e chupaste-o de uma maneira muito sensual... hmmm, que boca quente... Estavas a levar-me à loucura. Olhavas para mim com desejo... paixão... tesão! Apesar do frio, tinhas um decote arrojado que permitia vislumbrar os teus seios voluptuosos e apetecíveis... Tirei o casaco e começaste a despir-me a camisa, primeiro lentamente, mas por fim com uma fome de leoa que até a rasgaste.
- Calma Elisa, calma...
Jogaste o dedo ao resto do gelado e começaste a pincelar os meus mamilos... primeiro o esquerdo... depois o direito... beijaste-me o peito suavemente e a tua língua fazia maravilhas nos meus mamilos sensíveis e arrepiados. Mas é booooooom... muito bom! Comecei a não conseguir controlar os meus gemidos quando começaste a chupá-los. e a dar-lhes trincadinhas. Com o resto do gelado já derretido derramaste-o pelo meu tórax, abdómen e umbigo e a tua língua iniciou o seu percurso descendente. Apesar do frio, o meu corpo estava quente... tão quente que já suava da excitação e o sal do meu suor misturadas com o doce do gelado aguçava ainda mais o teu querer.
- É bom? Gostas? – perguntei.
- Adoro Fofinho!
Aí estava o ingrediente em falta para me deixar ir... Fechei os olhos na antecipação de sentir a tua boca no meu pénis rijo e húmido de tanto desejo. Estava tão duro que até já doía devido à falta de espaço nas calças. Desapertei-as e peguei no gelado para derramar o que restava no “local do crime” mas... Merda! Tinha acabado todo!
A minha expressão de pânico não durou muito pois tu nem te importaste com isso... apenas sorriste, ajoelhaste-te e começaste a lamber toda a zona envolvente... devagar, bem devagar... Acariciei os teus longos cabelos e tu gemeste com esse pequeno miminho. A tua língua continuava o seu trajecto pela minha barriga...
- Ssssssttt... – foi o som que produzi quando deste um mordidela na minha barriga.
Agarraste o meu pau com firmeza como que a testar a força da minha erecção e iniciaste a sua degustação com a pontinha da tua língua. Outra dentadinha na barriga, agora com mais força mas é bom... Olhei para ti e tu lançaste-me aquele olhar matreiro de quem está a aprontar alguma. Puseste o meu pénis de lado e concentraste-te nos meus testículos, lambendo-os delicadamente e sem qualquer pressa... e de repente paraste...
-Hummmmm... não pares, por favor, estava a ser tão boooooommm... Há tanto tempo que não me fazem um oral tão delicioso... please? Pretty please with sugar on top? – implorei-te fazendo aquela carinha de puppy que resulta sempre.
Tu riste-te das minhas tolices e retomaste as tuas carícias às minhas bolas... A rugosidade da tua língua arrepiava-me todo e quando as meteste na boca e as chupaste delicadamente, juro que por pouco não tive um orgasmo logo aí. Finalmente focaste as atenções no meu membro ansioso pelo teu calor. Começaste por lambê-lo uma vez mais mas eu não aguentei a tortura e com as minhas mãos encaminhei a tua cabeça ao seu encontro para o introduzir na tua boca húmida.
Escrito por Mister E Man
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